Não,
não é dessa que vou falar, mas dessa outra do reino animal. Entre as
espécies identificadas como ex-libris da serra de Sintra, destacaria
cinco. Se virem algum, não matem nem levem em cativeiro. São víboras e
morcegos mas fazem menos mal que outros de duas pernas e que também têm
Sintra por habitat.
VACA LOURA
Os
lucanos (Lucanidae), ou vacas-loiras, são uma família de coleópteros
polyphagos de tamanho médio a grande (10–90 mm), com umas 930 espécies
descritas. Alguns são conhecidos pelo nome vulgar de vaca-loura ou
carocha.Vivem preferentemente em bosques formados por árvores folhosas e
alimentam-se da seiva, botões ou folhas. As fêmeas depositam os ovos
nos troncos velhos, onde as larvas se desenvolvem. Algumas espécies,
como o Lucanus cervus demoram cinco anos ou mais para alcançar o estado adulto.
VÍBORA CORNUDA
A víbora cornuda (Vipera latastei) é uma espécie de cobra da família Viperidae.
Esta espécie pode ser encontrada em várias zonas, e habita de
preferência nas serranias. É um animal difícil de encontrar, a não ser
por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito
próximo, o que torna a situação pouco agradável. Não pelo seu tamanho,
que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo por ser venenosa. A sua cabeça,
como acontece com as restantes víboras, tem uma forma triangular
característica. A sua cor, é cinzento azulado, possuindo no dorso uma
mancha mais escura, em zig-zag, ao longo de todo o corpo. Se
encontrar alguma, não se aproxime, ela vai tentar fugir rapidamente. No
entanto, se for mordido por uma destas cobras, não corra e tente ficar
calmo, para evitar que o veneno se espalhe e procure imediatamente um
hospital, principalmente se a vítima for uma criança, um idoso ou alguém
com doenças crónicas. Ao cA víbora cornuda (Vipera latastei) é uma
espécie de cobra da família Viperidae. Esta espécie pode ser encontrada
em várias zonas, e habita de preferência nas serranias. É um animal
difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso
acontece, o registo visual é muito próximo, o que torna a situação pouco
agradável. Não pelo seu tamanho, que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo
por ser venenosa. A sua cabeça, como acontece com as restantes víboras,
tem uma forma triangular característica. A sua cor é cinzento azulado,
possuindo no dorso uma mancha mais escura, em zig-zag, ao longo de todo o
corpo. Se encontrar alguma, não se aproxime, ela vai tentar fugir
rapidamente. No entanto, se for mordido por uma destas cobras, não corra
e tente ficar calmo, para evitar que o veneno se espalhe e procure
imediatamente um hospital, principalmente se a vítima for uma criança,
um idoso ou alguém com doenças crónicas. Ao chegar ao hospital, tente
descrever a cobra, para o médico poder fazer o tratamento necessário com
antídotos, de forma a que a vida da vítima não seja posta em perigo,
nem fiquem lesões graves para o resto da vida. Em Portugal, existe ainda
a ideia que não existem cobras venenosas no país. Nada mais errado, o
que não existe são cobras com venenos muito tóxicos, o que é
significativamente diferente. Importante mesmo é que esta espécie faz
parte da fauna portuguesa e a sua existência é muito importante no
combate aos pequenos roedores. Em Portugal, existe ainda a ideia que não
existem cobras venenosas no país. Nada mais errado, o que não existe
são cobras com venenos muito tóxicos, o que é significativamente
diferente. Importante mesmo é que esta espécie faz parte da fauna
portuguesa e a sua existência é muito importante no combate aos pequenos
roedores.
BOGA-PORTUGUESA
A
boga-portuguesa é muito mais pequena que as bogas-de-boca-recta e não
tem a boca ventral nem o lábio cortante das grandes bogas. É de tamanho e
aparência um pouco semelhante ao do ruivaco mas as escamas são muito
mais pequenas e numerosas. É um pequeno peixe endémico do nosso país,
que só existe na bacia do rio Sado, na parte inferior da bacia do rio
Tejo e nas pequenas ribeiras que desaguam no mar a norte de Lisboa, até
ao rio Lizandro. Encontra-se muito ameaçada e muitas das suas populações
que aparecem nas ribeiras sub-urbanas estão sujeitas a ambientes
extremamente poluídos e degradados. É o caso das populações do rio
Trancão ou da ribeira da Laje. Há mais duas bogas parecidas e muito
aparentadas com a boga-portuguesa. Nas bacias do sudoeste Alentejano e
Algarve (do Mira ao Arade) existe uma boga descrita em 2005: a boga do
Sudoeste (Iberochondrostoma almacai). Carece também de grande
protecção, já que ocorre em pequenos cursos de água muitop sujeitos à
acção das secas. No Tejo, no Guadiana e na ribeira de Quarteira existe a
boga-de-boca-arqueada (Iberochondrostoma lemmingii) com um
pintalgado ainda mais visível que o da boga-portuguesa, que é um
endemismo da Península Ibérica. Estas pequenas bogas, tal como os
ruivacos e bogas do Oeste, desovam em grupos, lançando os pequenos ovos
que aderem às pedras ou plantas aquáticas, onde se desenvolvem. A
reprodução tem lugar no meio da Primavera. Comprimento máximo: 12,9 cm
Estatuto de conservação: Criticamente em Perigo
MORCEGO-DE-FERRADURA-PEQUENO
Em Portugal há 31 espécies de morcegos, de entre as quais 2 em perigo de extinção e 7 criticamente em perigo de extinção.
A
maioria das espécies de morcegos é cavernícola, abriga-se em grutas e
minas, no entanto algumas espécies preferem cavidades dos troncos das
árvores. Verifica-se, curiosamente, que várias espécies podem
partilhar o mesmo local de abrigo.
Em Sintra prepondera o morcego-de-ferradura pequeno (Rhinolophus hipposideros) em estado vulnerável.
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RÃ DE FOCINHO PONTIAGUDO
Única rã constante do Livro Vermelho de Portugal.
Taxonomia
Amphibia, Anura, Discoglossidae.Endémica da Península Ibérica.Quase ameaçado.
A espécie apresenta uma área de ocupação entre 1.400 e
2.800 km2. Admite-se que apresente fragmentação elevada e um declínio continuado da área de ocupação, da quantidade e qualidade do habitat, do número de localizações e do número de indivíduos maduros. Endémica da metade oeste da Península Ibérica. admite-se que o número de indivíduos maduros em Portugal seja superior a 10.000. Esta espécie ocorre geralmente nas imediações de pequenas massas de água com uma certa cobertura herbácea, preferindo terrenos encharcados, tais como prados e lameiros. Pode ser encontrada durante a reprodução em charcos sazonais ou permanentes, ribeiros, nascentes, canais de rega e em lagoas litorais, resistindo a níveis de salinidade relativamente elevados.
A espécie apresenta uma área de ocupação entre 1.400 e
2.800 km2. Admite-se que apresente fragmentação elevada e um declínio continuado da área de ocupação, da quantidade e qualidade do habitat, do número de localizações e do número de indivíduos maduros. Endémica da metade oeste da Península Ibérica. admite-se que o número de indivíduos maduros em Portugal seja superior a 10.000. Esta espécie ocorre geralmente nas imediações de pequenas massas de água com uma certa cobertura herbácea, preferindo terrenos encharcados, tais como prados e lameiros. Pode ser encontrada durante a reprodução em charcos sazonais ou permanentes, ribeiros, nascentes, canais de rega e em lagoas litorais, resistindo a níveis de salinidade relativamente elevados.
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