Fala-se em 5000 árvores derrubadas na serra de Sintra com os temporais de 19 de Janeiro de 2013. A Alagamares espera que a sanha arboricida não leve a pretexto de limpeza a cortes em massa que constituam uma agressão sangrenta a uma serra já castigada com o incêndio de Maio, e depois de terem sido anunciados novos abates e podas no Centro Histórico. A sociedade civil sintrense tem de estar alerta e envolver-se, pois, a pretexto da segurança, muitas árvores estarão em risco, à semelhança do que ocorreu em anos anteriores, sabendo-se que uma vez posta a moto-serra a funcionar é imprevisível onde irá acabar. A segurança é um bem essencial, e é sabido que às árvores derrubadas pela raiz nada mais há a fazer senão remover, sem grande alteração do coberto envolvente, de preferência. Mas para as outras, pede-se ponderação, e que não haja a tentação de ceder a desejos egoístas de tudo derrubar, uma vez feita a limpeza que se mostre estritamente necessária.
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