sábado, 22 de dezembro de 2012

Robert Southey em Sintra

  
Robert Southey (Bristol 12 de Agosto de 1774 - 21 de Março de 1843) foi um historiador, escritor prosador e poeta britânico da escola do romantismo e "Poeta laureado" e mais um dos rendidos às belezas de Sintra.
Era filho de Thomas Southey e de Margaret Hill, um negociante abastado . Robert trabalhou na loja do pai como entregador, E com o falecimento do pai o negócio passou para o  seu tio que cuidou da sua educação. Na adolescência foi destinado para a carreira eclesiástica, teve lições com um ministro protestante e depois ingressou no Colégio Corstor.
Aos 13 anos foi matriculado na Westminster School de onde foi expulso por editar num periódico satírico contra os dirigentes da escola. Mais tarde ingressou na Universidade de Oxford.
Foi levado para Lisboa por seu tio materno Herbert Hill, pastor anglicano, onde teve a oportunidade de planear uma História de Portugal. Em 1810 foi nomeado secretário no Erário da Irlanda,e, ao  retirar-se deste emprego foi residir em Keswick. Tinha uma biblioteca que somava 14.000 volumes.
Especializou-se em História de Portugal e do Brasil, provavelmente era possuidor da melhor colecção de livros espanhóis e documentos originais sobre Portugal e América do Sul em toda a Inglaterra.
De 1810 a 1819 lançou a "História do Brasil", em Londres, que foi a primeira publicação contendo a sua história geral e que abrange todo o período colonial até a chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808(isto, sem nunca ter estado no Brasil).
Além da sua História do Brasil (1810), publicou muitas outras obras dentre elas destacam-se: Vida de Horatio Nelson,Vida de Wesley, Joana d'Arc (1796) Poesias (1797)Cartas de Espanha e de Portugal (1797) Palmerim de Inglaterra (1807) Cartas de Espriello (1807) Maldição de Keama (1811) Poemas para os Soberanos Aliados (1814)Rodrigo, o Último dos Godos (1814)Sir Thomas More, Colóquios de Estado e da Sociedade (1832)As Vidas dos Almirantes Britânicos (1839)
 De Sintra se enamorou e aprendeu português dizendo que a vila e serra eram boas demais para os portugueses, tendo por cá vivido algum tempo, sobretudo em 1800, quando escreve cartas sobre Portugal e Sintra, de que destacamos o excerto a seguir:
Mais um viajante em Sintra, ontem como hoje, sempre rendido, como ele escreveu:"Sintra é talvez mais bela do que sublime, mais grotesca do que bela, e todavia em minha vida nunca contemplei quadro algum que mais apto fosse a encher o espectador de prazer e admiração… Respirar o ar de Sintra é, por si só, um prazer inefável".
Para referências a Sintra nos seus textos e cartas, ver em The life and correspondence of Robert Southey, editado por seu filho, Rev. Charles Cuthbert Southey


Sem comentários:

Enviar um comentário