Inauguradas
as obras de restauro do Salão de Galamares,que se prolongaram por
vários anos, e por impulso popular, novo desafio se coloca visando
potenciar o local como pólo de atracção de eventos culturais e de
convívio, numa localidade onde poucos mais equipamentos existem.
Com
uma população de pouco mais de 700 habitantes, envelhecida e com o
comércio local anémico, Galamares há muito perdeu o fulgor bucólico das 7
pensões de veraneio dos anos 40 ou de refúgio estival de escritores e
artistas, quando Lisboa ainda ficava a 3 horas e o eléctrico rasgava as
suas estradas bordejadas de plátanos frondosos e chalés de Verão. A
juventude é pouca e pouco motivada para a vida colectiva, daí que todo
um trabalho de mobilização visando centrar no espaço deste salão
renascido um pólo de actividades criativas seja a tarefa que se impõe.
Ateliers criativos, acções de voluntariado, cursos de defesa ambiental,
um grupo de teatro ou visando iniciativas multimédia, todas estas podem
ser ideias que, a par da vertente lúdica e de coesão social, para ali
poderão fazer confluir não só os moradores de Galamares, como os das
povoações vizinhas, a pensar no futuro.Depois de recuperar, é a hora de
consolidar.
Algumas memórias fotográficas de eventos no Salão de Galamares e da actividade do Grupo Desportivo e Cultural de Galamares:
O anúncio de um baile a 20 de Abril de 1957, com o grupo Os Mexicanos, de que foi vocalista Vasco Pedroso
O carro alegórico do Galamares, a caminho dum desfile em Colares. Atrás, o velho Carapinha.
O Galamares, num desfile nos anos 80
A secção de Atletismo, muito activa nos anos 80 e 90
Edgar Azevedo, fundador do Grupo Desportivo e Cultural de Galamares e seu sócio nº1
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