segunda-feira, 11 de julho de 2011

Novo livro de Filomena Marona Beja

Histórias vindas a conto é o primeiro livro de contos da escritora. No dia 7 de Junho, a Sextante Editora publicou  Histórias vindas a conto, livro que marca a estreia da autora na narrativa curta e que reúne 10 histórias, cada uma ilustrada com uma fotografia de André Beja.
Filomena Marona Beja tem um prestigioso percurso enquanto romancista, tendo sido galardoada com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE / DGLB com A Cova do Lagarto (Sextante, 2007), e agora publica o seu primeiro livro de contos, cujos temas dão destaque à sociedade portuguesa em diferentes épocas, e onde está garantida a qualidade literária que lhe é habitual e o seu estilo de escrita inconfundível, rápido e assertivo.A apresentação oficial deste livro esteve a cargo da escritora Teolinda Gersão e decorreu no dia 30 de Junho na livraria Bulhosa de Entrecampos, em Lisboa.

Dez histórias vindas a conto. Pretexto para o ofício de escrever. Para a arte do fotógrafo. Um encontro com personagens a interpretar as suas vidas. Culturas. Sem esquecer que esta foi a primeira década do terceiro milénio. Nem que contar também é literatura. Também é ver e guardar.
Filomena Marona Beja nasceu em Lisboa, a 9 de Junho de 1944. Até Junho de 2008, desenvolveu na área da Documentação técnico-científica a sua actividade profissional. Publicou os romances Betânia (Cotovia, 2000), A sopa (Ambar, 2004), com o qual ganhou o Grande Prémio de Literatura DST em 2006, A duração dos crepúsculos (Dom Quixote, 2006) e A Cova do Lagarto (Sextante, 2007), que foi galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE / DGLB.
A Sextante reeditou em 2009 o seu romance de estreia, As cidadãs, e publicou no ano seguinte o romance Bute daí, Zé!

sábado, 2 de julho de 2011

Tertúlia da Alagamares sobre o Pensamento Português

    Renato Epifânio, Miguel Real e F. Morais Gomes
   Foto:Diana Rodrigues
Decorreu no dia 1 de Julho no Café-Bar Salla de Estar, em Sintra  uma tertúlia em torno do pensamento português tendo por base o recente livro de Miguel Real "O Pensamento Português Contemporâneo 1890-2010" que esteve presente para um debate, asim como Renato Epifânio, presidente do MIL-Movimento Internacional Lusófono. 
De Amorim Viana, Cunha Seixas e Domingos Tarrozo, na segunda metade do século XIX a António Braz Teixeira, Carlos H. C. Silva e Paulo Borges, no século XXI , de Teófilo Braga e António Sérgio a Fernando Gil, Boaventura de Sousa Santos e Viriato Soromenho-Marques  de Sampaio Bruno e Fernando Pessoa a Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa, Natália Correia e Manuel Joaquim Gandra  e de Antero de Quental e Oliveira Martins a José Gil, Maria Filomena Molder e Onésimo Teotónio Almeida, passando por Teixeira de Pascoaes, Teixeira Rego, Leonardo Coimbra, António Sardinha, Abel Salazar, Delfim Santos, Joaquim de Carvalho, Sant’Anna Dionísio, Álvaro Ribeiro, padre Manuel Antunes, José Enes, José Marinho, Pinharanda Gomes, Eduardo Lourenço, António José Saraiva, Guilherme d’Oliveira Martins, José Barata-Moura, Manuel Maria Carrilho e tantos outros, O Pensamento Português Contemporâneo, dividido em três fases maiores, correspondentes aos períodos de 1890 (Ultimato) a 1926, do Estado Novo e do regime democrático posterior ao 25 de Abril de 1974, expõe os veios nervosos e os traços singulares da reflexão filosófica escrita em Portugal nos últimos cento e cinquenta anos, autêntico período de ouro do pensamento português.
Miguel Real é o pseudónimo literário de Luís Martins (1953 -) Escritor, ensaísta e professor de filosofia. Em 2006, conquistou o Prémio Literário Fernando Namora com o romance A Voz da Terra. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço.É, actualmente, colaborador do JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias onde faz crítica literária. É ainda radialista na Antena 2, no programa Um Certo Olhar com, Maria João Seixas, Luísa Schmidt, Carla Hilário Quevedo e Luís Caetano