segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gonçalo M.Tavares vence Grande Prémio da APE

O escritor Gonçalo M. Tavares ganhou  o Grande Prémio de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores (APE), que lhe foi atribuído ontem pela obra “Uma Viagem à Índia”. O escritor considera que “Uma Viagem à Índia” é «uma ficção que é pouco classificável, que normalmente está presente nos meus livros. Agrada-me muito esta ideia de um texto que cada leitor coloca e recebe de diferentes maneiras».
Uma obra que, nas palavras do escritor, «conta a história de Bloom e da sua viagem ao Oriente para encontrar um sábio indiano que o encaminhe espiritualmente».
Gonçalo M. Tavares nasceu em Angola, em 1970, e já recebeu vários prémios, entre os quais alguns dos mais importantes para a literatura em língua portuguesa, nomeadamente o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004, ambos para o romance “Jerusalém”. Recebeu também o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores Camilo Castelo Branco 2007, para a obra “Água, cão, cavalo, cabeça".
O escritor foi ainda distinguido internacionalmente, com o Prémio Portugal Telecom 2007, o Prémio Internazionale Trieste 2008, o Prémio Belgrado Poesia 2009 e o Prix du Meilleur Livre Étranger 2010.

Hino da Cidade de Queluz



O Grupo Coral de Queluz  participa conjuntamente com as Juntas de Freguesia de Queluz, Monte Abraão e Massamá e a Banda Sinfónica do Exército num concerto onde participarão também o Coral Allegro (Mem Martins), Coral Encontro (Monte Abraão) e Coral S. Bento (Massamá).O concerto finalizará com a primeira audição do Hino da Cidade de Queluz, cujos autores são Pedro Paulo (letra) e Eduardo Guerreiro (música).Este concerto terá lugar no Largo do Palácio Nacional de Queluz, no próximo sábado, 2 de Julho, pelas 21:30 e terá entrada livre.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Foi lançado o nº2 de "Selene" na Casa de Teatro de Sintra

Decorreu dia 22 de Junho na Casa de Teatro de Sintra a apresentação da edição de Verão da revista cultural online Selene, produzida pela Associação Cultural Caminho Sentido.
Este é um jornal trimestral online, que irradia de dentro da Vila de Sintra para todo o universo cibernético. Para a apresentação do nº2 será realizado um encontro de amigos de Sintra e das suas culturas, que à imagem da apresentação do número 1, será dividido em duas partes:
Às 18 horas foi lançado na Internet o número 2, cujo tema de fundo incide na relação da escritora Maria Gabriela Llansol com Sintra e dos reflexos e presença desta na sua obra.Intervieram os responsáveis pelo Espaço Llansol de Sintra, professores João Barrento e Maria Etelvina Santos e a escritora sintrense Helena Langrouva. A mesa contou ainda com a presença do director de Selene-Culturas de Sintra, Jorge Telles Menezes que comentou a apresentação do jornal nas suas diversas áreas e rubricas.
À noite e pelas 22 horas, dando continuidade a uma linha de produção de eventos na área do spokenword existente em Sintra, Selene-Culturas de Sintra apresentou um recital com

Duma Oração Portuguesa,pelo poeta Paulo Jorge Brito e Abreu;Núufagia, pelo duo aHrimã.Rosa, e por fim Suavemente Lastimável por Orbesirindo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

SUGESTÃO LEITURA "O HOMEM DO TURBANTE VERDE"


O HOMEM DO TURBANTE VERDE, de Mário de Carvalho, edições Caminho, colectânea de contos

Mário de Carvalho nasceu em 1944, em Lisboa. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1969. Desde jovem que se envolveu na luta antifascista, tendo estado preso ainda na década de 1960 e durante o serviço militar. A sua luta política leva-o ao exílio, primeiro para a França, depois para a Suécia, em 1973. Após o 25 de Abril regressa a Portugal. A sua estreia literária dá-se em 1981, tendo desde aí publicado regularmente numa grande diversidade de géneros: romance, drama, contos, guiões.A sua escrita é extremamente versátil e torna-se impossível incluí-lo numa escola literária. A crítica considera-o um dos mais importantes ficcionistas da actualidade e a sua obra encontra-se traduzida em vários países (Inglaterra, França, Grécia, Bulgária, Espanha, etc.).Recebeu diversos prémios, podendo-se destacar, na sua bibliografia, o romance histórico "Um Deus passeando pela brisa da tarde", que constitui o seu melhor sucesso de vendas e que mereceu a aclamação da crítica, tendo sido distinguido com o Grande Prémio da APE (romance) 1995, o Prémio Fernando Namora 1996 e Prémio Pégaso de Literatura do mesmo ano. Vencedor, em 2004, do Grande Prémio de Literatura ITF/DSTe, em 2009, do prémio Vergílio Ferreira.
Obras publicadas : Contos da Sétima Esfera (Contos), 1981  Casos do Beco das Sardinheiras (Contos), 1982  O Livro Grande de Tebas, Navio e Mariana (Romance), 1982  A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho (Contos), 1983  Fabulário (Contos), 1984  Contos Soltos (Contos), 1986 A Paixão do Conde de Fróis (Romance), 1986 E se Tivesse a Bondade de Me Dizer Porquê?(Folhetim), em colab. com Clara Pinto Correia, 1986 Os Alferes (Contos), 1989  Quatrocentos Mil Sestércios seguido de O Conde Jano (Novelas), 1991 - Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco Água em pena de pato (Teatro), 1991  Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde (Romance), 1994  Era Bom que Trocássemos Umas Ideias Sobre o Assunto (Romance), 1995  Apuros de um Pessimista em Fuga (Novela), 1999  Se Perguntarem por Mim, Não Estou seguido de Haja Harmonia (Teatro), 1999  Contos Vagabundos (Contos), 2000   Fantasia para dois coronéis e uma piscina (Romance), 2003   O Homem que Engoliu a Lua (Infanto-juvenil), 2003  A Sala Magenta (2008)   A Arte de Morrer Longe (2010)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

5 anos do "Rio das Maçãs"




O blogue Rio das Maçãs, do nosso amigo Pedro Macieira, um dos mais dinâmicos na defesa das causas de Sintra celebra a 16 de Junho 5 anos, com mais de 1800 postagens e milhares de visitas.
A Alagamares saúda o Rio das Maçãs e deseja a continuação da actividade interventiva, independente e certeira deste espaço já incontornável no espaço comunicativo em torno das causas de temática local.

domingo, 12 de junho de 2011

Santos Populares-História e Roteiro para o dia de hoje


Na véspera de Santo António, um roteiro para os arraiais populares em Lisboa, no link abaixo.
SANTO ANTÓNIO - AS MARCHAS - TRADIÇÃO E HISTÓRIA
Após algumas rupturas pelo meio, os festejos dos santos populares regressaram a Lisboa a partir de 1925, a impor a sua tradição e colorido, reabrindo-se as portas do Mercado da Ribeira, fechadas ao povo desde 1916. Em 1932, além das cerimónias litúrgicas, o figurino dos festejos renova-se no que respeita aos arraiais, ao enfeite de ruas, becos e pátios alfacinhas, e mesmo aos próprios «tronos de Santo António».Nesse ano são incluídas as «marchas populares», com desfile colectivo dos moradores de cada bairro da capital, ao som de músicas alegres, a obedecer, tal como as letras, o trajo dos marchantes e a própria ornamentação dos arcos enfeitados com balões, a um tema alusivo – histórico ou referente às características de cada bairro. Poder-se-á dizer que a ideia foi apenas retomada em novos moldes, isto é, recriada e (re)construída como criação lúdica de um espectáculo de rua, apropriado depois pelo povo reunido nas colectividades de recreio dos bairros da capital, que torna as marchas num símbolo festivo, popular e urbano, e um dos pontos altos das festividades lisboetas, tal como então foram concebidas e hoje as conhecemos. Muito mais remotamente exibia-se já a chamada «Marche aux Flambeaux» (adaptada da tradição francesa, popularmente designada por «Marcha ao Flambó», com origem provável nas «danças de Entrudo»), organizada por cada bairro, mercado ou local onde se festejasse o Santo António, formada por pequenos grupos (trinta a quarenta participantes), que desfilavam sem grande aparato de apresentação ou de coreografia, geralmente dirigidos por um ensaiador que os orientava utilizando um apito, exibindo-se os marchantes, preferencialmente, «às portas e em frente das janelas dos Paços Reais, dos palácios da nobreza ou das casas ricas». Nesse ano (1932) foi instituído um prémio para a melhor marcha, tendo concorrido apenas três bairros de Lisboa: Alto do Pina, Bairro Alto e Campo de Ourique. Outros três limitaram-se a participar: Alcântara, Alfama e Madragoa. Dois anos depois concorreram doze bairros. A ideia estava lançada e bem aceite por toda a cidade, tornando-se as marchas na maior manifestação etnográfica dos festejos de Santo António, com os desfiles e exibições habituais na Avenida da Liberdade e Parque Eduardo VII – à conquista do prémio para a melhor marcha, sempre efusivamente festejado por quem o alcança. Até 1950 as marchas sofreram alguns interregnos, embora voltando sempre com nova vitalidade, colorido e maior esplendor. A partir de 1990 tomam ainda, se possível, maior relevo, integradas nas Festas de Lisboa, com o início dos festejos no dia 1 de Junho e a prolongarem-se até ao dia 30.Em 1998 adoptou-se um novo figurino, com as celebrações a incidirem de 1 a 13 (finalizando com as marchas) abrangendo as áreas do Terreiro do Paço ao Largo do Chafariz de Dentro. Em 1999 optou-se pela noite do dia 12 até 30 de Junho, com as festividades a decorrerem desde o Terreiro do Paço – onde foi armada uma praça e efectuada uma corrida de toiros, a lembrar tempos antigos – até à Praça de D. Luís. O calendário repetiu-se no ano 2000, contemplando as celebrações a zona ribeirinha e o Parque Eduardo VII. Em 2001 manteve-se a mesma data, agora com os festejos espalhados pela cidade, oferendo a maior diversidade no que respeita a animação, mas tendo como ponto central os bairros históricos. Actualmente, concorrem dezoito bairros (ou marchas), a que se junta a Marcha Infantil da Voz do Operário, saída pela primeira vez em 1966 e depois apenas em 1990 para continuar até hoje.
Aqui fica um resumo das marchas de 2010:


sábado, 11 de junho de 2011

Editado o Te Deum de Francisco António de Almeida (1702-1755)


O Te Deum de Francisco António de Almeida (1702-1755?), importante obra do património musical português, foi objecto de uma edição crítica realizada por João Paulo Janeiro, director dos agrupamentos Capela Joanina e Flores de Música. O lançamento da partitura, editado pela Música Antiga Associação Cultural e pelo Centro de Estudos de Sociologia da Música e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa, terá lugar dia 12 de Junho pelas 18h no Museu da Electricidade, em Lisboa, sendo seguido de um concerto pela soprano Orlanda Velez Isidro e pelo grupo Flores da Música. A apresentação estará a cargo dos musicólogos Mário Vieira de Carvalho e Manuel Pedro Ferreira.
Francisco António de Almeida, devido às suas origens nobres, recebeu de D. João V uma Bolsa para estudar em Itália. Entre 1722 e 1726 estudou em Roma, onde publicou duas oratórias, Il pentimento di David e La Giuditta. A 9 de Julho de 1724 participou numa academia organizada por Pier Leone Ghezzi, que na ocasião lhe desenhou uma caricatura, descrevendo-o na legenda como um «jovem, mas excelente compositor de concertos e de música sacra, que canta com extremo gosto». Regressou a Portugal em 1726, onde se tornou organista da Capela Real e Patriarcal de Lisboa. Foi professor de piano da Infanta Maria Bárbara de Portugal. Em 1728, a primeira das suas serenatas, Il Trionfo della virtù, foi realizada em Lisboa no palácio do Cardeal João da Mota e Silva. A sua ópera cómica, La pazienza di Socrate, foi realizada no palácio real em 1733. Foi a primeira ópera italiana em Portugal. Para as celebrações carnavalescas, La Finta Pazza estreou no palácio real de Ribeira em 1735. Morreu provavelmente em Lisboa com o terramoto de 1755.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Novo livro de Maria Teresa Horta

De Maria Teresa Horta saiu agora "As Luzes de Leonor", biografia romanceada da  4ª Marquesa de Alorna, D.Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre. Segundo Miguel Real, em crítica no Jornal de Letras, Maria Teresa Horta faz aqui uma identificação com a biografada, como escritora e mulher:"eu não faço a tua biografia, tento recriar-te minha avó, inventando-te do grão de luz ao bago de romã". Para o crítico, neste livro a biógrafa toma partido ao lado da biografada, ambas irmanadas numa luta histórica mais geral que o título denuncia- a difusão das luzes (o racionalismo,o primado da ciência em Portugal). E remata: "Entre os múltiplos recursos narrativos mobilizados, conta-se a extraordinária apropriação de Lillias Fraser, famosa protagonista do romance com o mesmo nome de Hélia Correia, publicado há exactamente 10 anos, que, por sua vez, se apropriara da personagem Blimunda de Saramago, publicado 20 anos antes. Vai-se tecendo assim, ao modo de Helena de Tróia, o texto sanguíneo mas luminoso das grandes personagens femininas da literatura portuguesa, entre as quais passa a pertencer doravante, como momento cintilante obrigatório, a insubmissa e pioneira Leonor de Almeida(...)
Da D.Quixote.

Novo livro de Raquel Ochoa



Raquel Ochoa, jovem e promissora escritora ligada a Sintra, conta em novo livro a vida da "infanta rebelde" portuguesa que enfrentou o regime nazi.
A "história de vida" de Maria Adelaide de Bragança van Uden, 99 anos, neta do Rei D. Miguel I, que enfrentou os nazis, e que vive na Caparica, é contada pela escritora Raquel Ochoa, no livro "A Infanta Rebelde”
A infanta Maria Adelaide integrou a resistência austríaca aos nazis, esteve presa, veio viver para Portugal, onde criou a Fundação Nun`Álvares Pereira para apoio aos carenciados.
Neta de D. Miguel I e última filha de D. Miguel II, Maria Adelaide de Bragança, Infanta de Portugal, nasceu em Janeiro de 1912. Desde muito cedo, foi testemunha de um mundo em transformação. Assistiu à queda de impérios, viveu por dentro duas guerras mundiais e participou activamente na resistência contra os nazis. Por duas vezes esteve presa e em ambas foi condenada à morte. A intervenção directa de Salazar numa delas e um desenlace surpreendente noutra permitiram que continuasse a sua luta. Ao chegar a Portugal, já casada, com o seu estilo sincero, directo e inconformado, continuou a defender as ideias em que acreditava, no auxílio aos mais desfavorecidos, desagradando a uma sociedade que considerava a sua actuação pouco adequada a uma pessoa da sua condição. A Infanta Rebelde mostra-nos a vida de uma figura absolutamente ímpar na História Contemporânea de Portugal, mas, acima de tudo, o retrato de uma mulher que teve a coragem de ultrapassar todos os obstáculos e lutar pelo ideal que dava sentido à sua vida - tornar a sociedade, tal como a sua natureza, mais justa e benévola.Lançamento 2f 27 de Junho pelas 18h no Palácio da Independência, em Lisboa

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