Decorreu no dia 1 de Julho no Café-Bar Salla de Estar, em Sintra uma tertúlia em torno do pensamento português tendo por base o recente livro de Miguel Real "O Pensamento Português Contemporâneo 1890-2010" que esteve presente para um debate, asim como Renato Epifânio, presidente do MIL-Movimento Internacional Lusófono.
De Amorim Viana, Cunha Seixas e Domingos Tarrozo, na segunda metade do século XIX a António Braz Teixeira, Carlos H. C. Silva e Paulo Borges, no século XXI , de Teófilo Braga e António Sérgio a Fernando Gil, Boaventura de Sousa Santos e Viriato Soromenho-Marques de Sampaio Bruno e Fernando Pessoa a Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa, Natália Correia e Manuel Joaquim Gandra e de Antero de Quental e Oliveira Martins a José Gil, Maria Filomena Molder e Onésimo Teotónio Almeida, passando por Teixeira de Pascoaes, Teixeira Rego, Leonardo Coimbra, António Sardinha, Abel Salazar, Delfim Santos, Joaquim de Carvalho, Sant’Anna Dionísio, Álvaro Ribeiro, padre Manuel Antunes, José Enes, José Marinho, Pinharanda Gomes, Eduardo Lourenço, António José Saraiva, Guilherme d’Oliveira Martins, José Barata-Moura, Manuel Maria Carrilho e tantos outros, O Pensamento Português Contemporâneo, dividido em três fases maiores, correspondentes aos períodos de 1890 (Ultimato) a 1926, do Estado Novo e do regime democrático posterior ao 25 de Abril de 1974, expõe os veios nervosos e os traços singulares da reflexão filosófica escrita em Portugal nos últimos cento e cinquenta anos, autêntico período de ouro do pensamento português.
Miguel Real é o pseudónimo literário de Luís Martins (1953 -) Escritor, ensaísta e professor de filosofia. Em 2006, conquistou o Prémio Literário Fernando Namora com o romance A Voz da Terra. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço.É, actualmente, colaborador do JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias onde faz crítica literária. É ainda radialista na Antena 2, no programa Um Certo Olhar com, Maria João Seixas, Luísa Schmidt, Carla Hilário Quevedo e Luís Caetano
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