9 de Março, a partir das 20h, no Ginásio do Sintrense, na Estefânea, em Sintra,festa de aniversário da associação, durante a qual se homenagearão
algumas figuras da vida cultural e cívica sintrense. Com música, poesia e
participações várias e serviço de bar. ENTRADA LIVRE.
Para já a
revelação de três nomes da Cultura e Cidadania que iremos homenagear, a
saber:
CATEGORIA ARTES PERFORMATIVAS
FILOMENA OLIVEIRA
Filomena Oliveira é
autora de Tomai lá do O’Neill (C. Teatro de Sintra, 1999;
Teatro Auditório de Benfica, 2008) e da adaptação dramatúrgica de
A Relíquia, de Eça de Queirós, levada a cena no Teatro Ibérico,
em 2010, encenada pelo brasileiro Onivaldo Dutra, e, com Carlos
Carvalheiro, da adaptação dramatúrgica, sob o título "Viriato", de
A Voz dos Deuses, de João Aguiar (Castelo de Almourol, 2000,
Companhia de Teatro Fatias de Cá, Tomar). É ainda autora da tradução
e da versão dramatúrgica de O Alquimista
de Ben Jonson (Quinta da Regaleira,
2005, Teatro Tapafuros).
Foi professora na Escola Superior de Educação de Coimbra, entre 2000
e 2005, na licenciatura de Teatro, trabalhando com Manuel Guerra e
António Mercado. Em Coimbra, orientou ainda ateliers de teatro na
Oficina Municipal de Teatro, tendo encenado dois espectáculos da sua
autoria para a infância e juventude:
O Labirinto e o Minotauro e
Ítaca.
Concebeu e orientou o Programa de Expressão Dramática para o Curso
de Professores do Instituto Pedagógico da cidade da Praia em
Cabo-Verde (2004).
Apresentou comunicações nos
Encontros de Teatro Ibérico,
realizados no Teatro Garcia de Resende em Évora, entre 2003 e 2008,
no âmbito do Fórum Teatral Ibérico, tendo sido formadora na Escola
Superior de Teatro e Dança de Badajoz.
Em 2008 adaptou e encenou para o CENDREV, de Évora, o romance
Memórias de Branca Dias, de
Miguel Real, representado por Rosário Gonzaga, em digressão por todo
o país. Em conjunto com Miguel Real é autora de:
- Adaptação
dramatúrgica de Memorial do Convento,
de J. Saramago, encenação Joaquim Benite (Teatro da Trindade, 1999,
Companhias de Teatro de Almada e de Sintra,) e de uma versão para
cinco actores, encenação Filomena Oliveira no Palácio N. de Mafra, (TNDMII,
2007/08; Éter-Produção Cultural, 2010);
- Os Patriotas,
peça de teatro sobre a Geração de 70 e o Ultimato de 1890, encenada
por Filomena Oliveira (Quinta da Regaleira, Sintra, 2001);
- O Umbigo de Régio,
espectáculo apoiado pelo Ministério da Cultura com encenação de
Filomena Oliveira (Teatro da Trindade e Barraca, 2003);
- Liberdade, Liberdade!,
espectáculo sobre os presos políticos no Estado Novo, apoiado pelo
Ministério da Cultura, encenado por Filomena Oliveira, Sintra, 2004
e bar do Teatro da Trindade, 2006 (Teatro Tapafuros);
- 1755. O Grande Terramoto,
encenação de Jorge Fraga (Teatro da Trindade, 2006);
- Vieira – O Céu na Terra,
na comemoração do quarto centenário do nascimento de Padre A.
Vieira, com produção do Teatro Nacional D. Maria II, encenação de
Filomena Oliveira (Ruínas do Carmo, Lisboa, Verão de 2008); e
Vieira – O Sonho do Império
(Museu do Teatro, Lisboa, 2009/10, Éter-Produção Cultural);
- Adaptação dramatúrgica de Os
Maias, de Eça de Queirós,
encenação de Filomena Oliveira (Centro Cultural Olga Cadaval,
Sintra, 2010, Éter- Produção Cultural);
- Uma Família Portuguesa,
Grande Prémio do Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores/Teatro
Aberto, levada à cena no Teatro Aberto, com encenação de Cristina
Carvalhal (2010), espectáculo seleccionado para o Festival de Teatro
de Almada e para um Festival de Teatro na Finlândia.
Em Janeiro de 2012, estreou o espectáculo NAVEGAR, CAMÕES, PESSOA E O V IMPÉRIO, escrita com Miguel Real, em cena no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, com música original de David Martins, pela ÉTER - Produção Cultural.
CATEGORIA CIDADANIA
FERNANDO SOUSA
Fernando
Sousa, natural de Sintra, onde nasceu em 1952, estudou Direito, é jornalista e
dramaturgo. Trabalhou nos jornais Tempo, Diário de Notícias e Público, e foi
correspondente e colaborador de noutros periódicos, nacionais e regionais. Foi
ainda crítico de teatro e de literatura. Na dramaturgia, o seu trabalho tem-se
centrado na temática da guerra colonial. Membro da Amnistia Internacional desde
1985, fundou em 1991 o Grupo 19, em Sintra, estrutura que coordenou duas
vezes e que desde então abraçou com determinação causas como Timor-Leste, nos anos
de 1990, e a libertação de inúmeros prisioneiros de consciência, incluindo
recentemente oito na Guiné Equatorial. Formou ainda ao longo das últimas décadas
milhares de estudantes do concelho na área dos Direitos Humanos. Nesta data é jornalista
freelancer e escritor, actividades que exerce a par ainda da colaboração com as
estruturas nacionais da Amnistia Internacional Portugal.
CATEGORIA LITERATURA
JORGE TELLES MENEZES
Poeta, tradutor, dramaturgo, cultor de spoken word.
Sintra estruturou a sua existência. O verdadeiro cosmopolita é o mais
puro defensor da tradição. Cresceu como ser humano quando traduziu
Martin Heidegger e William Faulkner. De poesia publicou os livros In einer Fremden Stadt e Selenographia in Cynthia. É contra a civilização do petróleo, só usa transportes públicos. Recentemente editou Novelos de Sintra, de que se disse “
Um homem, uma mulher, uma montanha, uma casa, todos os outros homens e
todas as outras casas, aldeias pequenas, médias e grandes e uma cidade.
Sem nomes, eles são arquétipos das relações entre os humanos e entre
estes e o património natural e construído. A meio do novelo, escapa
contudo um topónimo que lhe retira o carácter universalista, pois afinal
a utopia tem um nome – «Acordou no paraíso que o homem roubou para a
terra ao reino de Deus: a montanha de Sintra». Desdenhando da
necessidade de conceder verosimilhança à sua narrativa, o autor aproxima
a sua novela da tradição de realismo fantástico – e não pede sequer
permissão ao leitor para lançar para a cena personagens improváveis
vivendo situações impossíveis. Se quisermos aproximar a novela de Telles
de Menezes de um referente português, poderemos sem dúvida fazê-lo em
relação às novelas de José Saramago, que aspiram a afirmar-se, segundo o
Nobel luso, como «um espaço criativo onde devem estar o ensaio, o
drama, a filosofia, a ciência», oferecendo-se como «um depósito da
sabedoria humana»
Está presentemente empenhado na revista literária online Selene-Culturas de Sintra
Passando este ano 25 anos da morte de Zeca Afonso e 30 da de Adriano Correia de Oliveira, artistas vários farão uma homenagem musical, no contexto do Projecto Maiores que o Pensamento, plataforma de associações que por todo o país no ano de 2012 promoverá eventos e celebrações.
Alguns participantes já confirmados:
FRANCISCO NAIA E AMIGOS :PROJECTO RE-NASCER
Francisco Naia, Voz
José Carita,Guitarra
RicardoFonseca,Guitarra e Viola Campaniça
Gil Pereira: Contrabaixo
Jorge Costa: Saxofone e Flauta Transversal
VÍTOR SARMENTO
Amante da música portuguesa desde que em 1973 começou a ouvir
e a cantarolar Sérgio Godinho e José Afonso.No final de 1974 colaborou
com o Grupo Cultural de Unidade Popular (GCUP). Em 1975, colaborou com
um grupo de jovens que percorriam algumas zonas do país a tocar e cantar
canções da Revolução.Entre 1997 e 1999, integrou o grupo Três de Abril;
No
ano 2000 ajudou a criar o grupo Erva de Cheiro.Foi o criador de vários
projectos musicais, destacando-se o projecto “30 anos-30 canções de
Abril” em 2004, o tributo a Adriano Correia de Oliveira “Cantaremos
Adriano” em 2007. Com o grupo Erva de Cheiro, o tributo a José Afonso “ Que viva o Zeca” em 2007 e no ano de 2009 com o projecto “ Das mais belas canções de Abril”.
Participou
na gravação de 3 CDs. Actualmente com 54 anos de idade, para além de
continuar a cantar a solo sempre que se proporciona, participa no
projecto musical “ Cantadores da Rusga”, composto por 4 elementos.
JORGE JORDAN
Jorge
Jordan nasceu em Lisboa e 10/06/56.Com 13 anos fez parte do Coro da
Escola Francisco de Arruda, tendo estado nessa qualidade na RTP, por
ocasião do dia de Portugal em 1969. Participou na Oficina de Samba da
comunidade Afro- Brasileira. Com Pedro Vallenstein compões as musicas
para as peças; Galieleu Galilei e
Ananuke, no Teatro S.Luiz e várias Escolas Secundárias, tendo também
participado como actor. Tem vários poemas musicados de Marquesa de
Alorna, Eugénio de Andrade, Francisco Vasconcelos
Nos
anos 74/76 colaborou com o Grupo de Acção Cultural (GAC). Em vários
momentos participou em várias sessões de canto livre a par de José
Jorge Letria, Afonso Dias, Francisco Fanhais, Vitorino, Samuel, Duarte,
Tino Flores. Em 2000 juntou-se ao Grupo Erva de Cheiro.Em 2004
participa no projecto “30 anos- 30 canções de Abril”.Em 2007 participa
na gravação do 2º CD do Erva de Cheiro “ Que viva o Zeca”, tendo
participado nos cerca de 20 espectáculos deste tributo.Também em 2007,
com outros músicos, participa no tributo a Adriano Coreia de Oliveira “
cantaremos Adriano”, de que resultou também a gravação de um CD.
No campo das artes performativas, temos para já confirmadas as presenças de Orbesirindo (projecto de spoken word de Rui Mário, Pedro Hilário e Rui Zilhão)
Poesia e leitura de textos por Susana C.Gaspar
e Vanessa Muscolino
Breve História da Alagamares em
LOCALIZAÇÃO
Chegando a Sintra, de carro, deve estacionar ou junto ao Centro Cultural Olga Cadaval, ou na zona perto do jardim da Correnteza e andar uns 50m na R.Heliodoro Salgado (pedonal), onde a 10m da Pastelaria Tirol e do mesmo lado da rua há uma rampa de acesso ao antigo ginásio do Sport União Sintrense. Ver imagem abaixo, indicando o acesso com X.
Autocarros da Scotturb desde Cascais 403, Fontanelas 441, Oeiras 467. Horários em
Comboios- Estações da Portela de Sintra e Sintra (preferencial).Horários em