sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

7º Aniversário da Alagamares

9 de Março, a partir das 20h, no Ginásio do Sintrense, na Estefânea, em Sintra,festa de aniversário da associação, durante a qual se homenagearão algumas figuras da vida cultural e cívica sintrense. Com música, poesia e participações várias e serviço de bar. ENTRADA LIVRE.

Para já a revelação de três nomes da Cultura e Cidadania que iremos homenagear, a saber:
CATEGORIA ARTES PERFORMATIVAS 
FILOMENA OLIVEIRA 



Filomena Oliveira é autora de Tomai lá do O’Neill (C. Teatro de Sintra, 1999; Teatro Auditório de Benfica, 2008) e da adaptação dramatúrgica de A Relíquia, de Eça de Queirós, levada a cena no Teatro Ibérico, em 2010, encenada pelo brasileiro Onivaldo Dutra, e, com Carlos Carvalheiro, da adaptação dramatúrgica, sob o título "Viriato", de A Voz dos Deuses, de João Aguiar (Castelo de Almourol, 2000, Companhia de Teatro Fatias de Cá, Tomar). É ainda autora da tradução e da versão dramatúrgica de O Alquimista de Ben Jonson (Quinta da Regaleira, 2005, Teatro Tapafuros).
Foi professora na Escola Superior de Educação de Coimbra, entre 2000 e 2005, na licenciatura de Teatro, trabalhando com Manuel Guerra e António Mercado. Em Coimbra, orientou ainda ateliers de teatro na Oficina Municipal de Teatro, tendo encenado dois espectáculos da sua autoria para a infância e juventude: O Labirinto e o Minotauro e Ítaca.
Concebeu e orientou o Programa de Expressão Dramática para o Curso de Professores do Instituto Pedagógico da cidade da Praia em Cabo-Verde (2004).
Apresentou comunicações nos Encontros de Teatro Ibérico, realizados no Teatro Garcia de Resende em Évora, entre 2003 e 2008, no âmbito do Fórum Teatral Ibérico, tendo sido formadora na Escola Superior de Teatro e Dança de Badajoz.
Em 2008 adaptou e encenou para o CENDREV, de Évora, o romance Memórias de Branca Dias, de Miguel Real, representado por Rosário Gonzaga, em digressão por todo o país. Em conjunto com Miguel Real é autora de:
- Adaptação dramatúrgica de Memorial do Convento, de J. Saramago, encenação Joaquim Benite (Teatro da Trindade, 1999, Companhias de Teatro de Almada e de Sintra,) e de uma versão para cinco actores, encenação Filomena Oliveira no Palácio N. de Mafra, (TNDMII, 2007/08; Éter-Produção Cultural, 2010);
- Os Patriotas, peça de teatro sobre a Geração de 70 e o Ultimato de 1890, encenada por Filomena Oliveira (Quinta da Regaleira, Sintra, 2001);
- O Umbigo de Régio, espectáculo apoiado pelo Ministério da Cultura com encenação de Filomena Oliveira (Teatro da Trindade e Barraca, 2003);
- Liberdade, Liberdade!, espectáculo sobre os presos políticos no Estado Novo, apoiado pelo Ministério da Cultura, encenado por Filomena Oliveira, Sintra, 2004 e bar do Teatro da Trindade, 2006 (Teatro Tapafuros);
- 1755. O Grande Terramoto, encenação de Jorge Fraga (Teatro da Trindade, 2006);
- Vieira – O Céu na Terra, na comemoração do quarto centenário do nascimento de Padre A. Vieira, com produção do Teatro Nacional D. Maria II, encenação de Filomena Oliveira (Ruínas do Carmo, Lisboa, Verão de 2008); e Vieira – O Sonho do Império (Museu do Teatro, Lisboa, 2009/10, Éter-Produção Cultural);
- Adaptação dramatúrgica de Os Maias, de Eça de Queirós, encenação de Filomena Oliveira (Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra, 2010, Éter- Produção Cultural);
- Uma Família Portuguesa, Grande Prémio do Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores/Teatro Aberto, levada à cena no Teatro Aberto, com encenação de Cristina Carvalhal (2010), espectáculo seleccionado para o Festival de Teatro de Almada e para um Festival de Teatro na Finlândia.

Em Janeiro de 2012, estreou o espectáculo NAVEGAR, CAMÕES, PESSOA E O V IMPÉRIO, escrita com Miguel Real, em cena no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, com música original de David Martins, pela ÉTER - Produção Cultural.


CATEGORIA CIDADANIA

FERNANDO SOUSA
 
Fernando Sousa, natural de Sintra, onde nasceu em 1952, estudou Direito, é jornalista e dramaturgo. Trabalhou nos jornais Tempo, Diário de Notícias e Público, e foi correspondente e colaborador de noutros periódicos, nacionais e regionais. Foi ainda crítico de teatro e de literatura. Na dramaturgia, o seu trabalho tem-se centrado na temática da guerra colonial. Membro da Amnistia Internacional desde 1985, fundou em 1991 o Grupo 19, em Sintra, estrutura que coordenou duas vezes e que desde então abraçou com determinação causas como Timor-Leste, nos anos de 1990, e a libertação de inúmeros prisioneiros de consciência, incluindo recentemente oito na Guiné Equatorial. Formou ainda ao longo das últimas décadas milhares de estudantes do concelho na área dos Direitos Humanos. Nesta data é jornalista freelancer e escritor, actividades que exerce a par ainda da colaboração com as estruturas nacionais da Amnistia Internacional Portugal. 

CATEGORIA LITERATURA

JORGE TELLES MENEZES

Poeta, tradutor, dramaturgo, cultor de spoken word. Sintra estruturou a sua existência. O verdadeiro cosmopolita é o mais puro defensor da tradição. Cresceu como ser humano quando traduziu Martin Heidegger e William Faulkner. De poesia publicou os livros In einer Fremden Stadt e Selenographia in Cynthia. É contra a civilização do petróleo, só usa transportes públicos. Recentemente editou Novelos de Sintra, de que se disse “ Um homem, uma mulher, uma montanha, uma casa, todos os outros homens e todas as outras casas, aldeias pequenas, médias e grandes e uma cidade. Sem nomes, eles são arquétipos das relações entre os humanos e entre estes e o património natural e construído. A meio do novelo, escapa contudo um topónimo que lhe retira o carácter universalista, pois afinal a utopia tem um nome – «Acordou no paraíso que o homem roubou para a terra ao reino de Deus: a montanha de Sintra». Desdenhando da necessidade de conceder verosimilhança à sua narrativa, o autor aproxima a sua novela da tradição de realismo fantástico – e não pede sequer permissão ao leitor para lançar para a cena personagens improváveis vivendo situações impossíveis. Se quisermos aproximar a novela de Telles de Menezes de um referente português, poderemos sem dúvida fazê-lo em relação às novelas de José Saramago, que aspiram a afirmar-se, segundo o Nobel luso, como «um espaço criativo onde devem estar o ensaio, o drama, a filosofia, a ciência», oferecendo-se como «um depósito da sabedoria humana»
Está presentemente empenhado na revista literária online Selene-Culturas de Sintra





Passando este ano 25 anos da morte de Zeca Afonso e 30 da de Adriano Correia de Oliveira, artistas vários farão uma homenagem musical, no contexto do Projecto Maiores que o Pensamento, plataforma de associações que por todo o país no ano de 2012 promoverá eventos e celebrações.

Alguns participantes já confirmados:

FRANCISCO NAIA E AMIGOS :PROJECTO RE-NASCER

Francisco Naia, Voz 
José Carita,Guitarra
RicardoFonseca,Guitarra e Viola Campaniça
Gil Pereira: Contrabaixo
Jorge Costa: Saxofone e Flauta Transversal
VÍTOR SARMENTO

Amante da música portuguesa desde que em 1973 começou a ouvir  e a cantarolar Sérgio Godinho e José Afonso.No final de 1974 colaborou com o Grupo Cultural de Unidade Popular (GCUP). Em 1975, colaborou com um grupo de jovens que percorriam algumas zonas do país a tocar e cantar canções da Revolução.Entre 1997 e 1999, integrou o grupo Três de Abril;
No ano 2000 ajudou a criar o grupo Erva de Cheiro.Foi o criador de vários projectos musicais, destacando-se o projecto “30 anos-30 canções de Abril” em 2004, o tributo a Adriano Correia de Oliveira “Cantaremos Adriano” em 2007. Com o grupo  Erva de Cheiro, o tributo a José Afonso “ Que viva o Zeca” em 2007 e no  ano de 2009 com o projecto “ Das mais belas canções de Abril”.
Participou na gravação de 3 CDs. Actualmente com 54 anos de idade, para além de continuar a cantar a solo sempre que se proporciona, participa no projecto  musical “ Cantadores da Rusga”, composto por 4 elementos.

JORGE JORDAN

Jorge  Jordan  nasceu em Lisboa e 10/06/56.Com 13 anos fez parte do Coro da Escola Francisco de Arruda, tendo estado nessa qualidade na RTP, por ocasião do dia de Portugal em 1969. Participou na Oficina de Samba da comunidade Afro- Brasileira. Com Pedro Vallenstein compões as musicas para as peças; Galieleu  Galilei e Ananuke, no Teatro S.Luiz e várias Escolas Secundárias, tendo também participado como actor. Tem vários poemas musicados de Marquesa de Alorna, Eugénio de Andrade, Francisco Vasconcelos
Nos anos 74/76 colaborou com o Grupo de Acção Cultural (GAC). Em vários momentos participou em várias sessões de canto livre a par de José Jorge Letria, Afonso Dias, Francisco Fanhais, Vitorino, Samuel, Duarte, Tino Flores. Em 2000 juntou-se ao Grupo Erva de Cheiro.Em 2004 participa no projecto “30 anos- 30 canções de Abril”.Em 2007 participa na gravação do 2º CD do Erva de Cheiro “ Que viva o Zeca”, tendo participado nos cerca de 20 espectáculos deste tributo.Também em 2007, com outros músicos, participa no tributo a Adriano Coreia de Oliveira “ cantaremos Adriano”, de que resultou também a gravação de um CD.
No campo das artes performativas, temos para já confirmadas as presenças de Orbesirindo (projecto de spoken word de Rui Mário, Pedro Hilário e Rui Zilhão)
Poesia e leitura de textos por Susana C.Gaspar   
e Vanessa Muscolino
Breve História da Alagamares em



LOCALIZAÇÃO
Chegando a Sintra, de carro, deve estacionar ou junto ao Centro Cultural Olga Cadaval, ou na zona perto do jardim da Correnteza e andar uns 50m na R.Heliodoro Salgado (pedonal), onde a 10m da Pastelaria Tirol e do mesmo lado da rua há uma rampa de acesso ao antigo ginásio do Sport União Sintrense. Ver imagem abaixo, indicando o acesso com X.

Autocarros da Scotturb desde Cascais 403, Fontanelas 441, Oeiras 467. Horários em
 

Comboios- Estações da Portela de Sintra e Sintra (preferencial).Horários em



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