No âmbito do seu 8º aniversário, a Alagamares promove dia 9 de Março, no Legendary Cafe, R.Alfredo Costa nº10, em Sintra(junto aos Paços do Concelho) uma tertúlia em torno do tema "Cultura e Cidadania em dias de Incerteza". Temas como a participação na vida cultural, os movimentos contemporâneos, o papel dos cidadãos ou as dificuldades do sector e dos agentes culturais, suas patologias e desafios, estarão em debate. Para tanto, a Alagamares confirma a presença dos seguintes oradores:
GABRIELA CANAVILHAS
Antiga ministra da Cultura do XVIII Governo Constitucional, foi directora artística do Festival MusicAtlântico (1999-2009) nos Açores, presidente da Associação de Música, Educação e Cultura (2003-2008), responsável pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Academia Nacional Superior de Orquestra e o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa, directora regional da Cultura do Governo Regional dos Açores (2008-2009) e membro do Conselho Directivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Tem sete álbuns gravados, tendo assinado as primeiras interpretações gravadas de obras de compositores como João Domingos Bomtempo ou Alfredo Keil. Gabriela Canavilhas possui o Curso Superior de Piano do Escola de Música do Conservatório Nacional e é licenciada em Ciências Musicais, pela Universidade Nova de Lisboa.
MIGUEL REAL
Miguel Real é o pseudónimo literário de Luís Martins. Escritor, ensaísta e professor de filosofia.Em 2006, conquistou o Prémio Literário Fernando Namora com o romance A Voz da Terra.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço.
É, actualmente, colaborador do JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias onde faz crítica literária. É radialista na Antena 2, no programa Um Certo Olhar com, Maria João Seixas, Luísa Schmidt, Carla Hilário Quevedo e Luís Caetano.
Integra desde 2011 o Conselho Consultivo da Alagamares
Obras: Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007) O Último Minuto na Vida de S. (2007) O Último Negreiro (2007) Quidnovi O Último Eça (2007] Quidnovi 1755 - O Grande Terramoto (2006) Europress O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2006) Quidnovi Voz da Terra (2006) O Último Negreiro (2006) O Último Eça (2006) A Voz da Terra (2005) Quidnovi
O Essencial Sobre Eduardo Lourenço (2003) I.N.- C.M. Eduardo Lourenço - Os Anos da Formação 1945-1958 (2003) I.N.- C.M. Os Patriotas (2002) Europress Geração de 90 (2001) Campo das Letras A Visão de Túndalo Por Eça de Queirós (2000) Difel Portugal. Ser e Representação (1998) Difel A Verdadeira Apologia de Sócrates (1998) Campo das Letras Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em «Memorial do Convento» de José Saramago (1996) Editorial Caminho A Morte de Portugal
Presidente da Assembleia Geral do MIL: Movimento Internacional Lusófono
Prémios Literários: Prémio Revelação de Ficção da APE/IPLB em 1979 (O Outro e o Mesmo) Prémio Revelação de Ensaio Literário da APE/IPLB em 1995 (Portugal – Ser e Representação) Prémio LER/Círculo de Leitores 2000 (A Visão de Túndalo por Eça de Queirós) Prémio Fernando Namora da Sociedade Estoril Sol em 2006 (A Voz da Terra)
JOSÉ MANUEL FERNANDES
Jornalista, deu os primeiros passos no jornalismo, passando por vários jornais ligados à UDP, até ingressar na redacção d' A Voz do Povo, à época dirigida por João Carlos Espada. Chegou a chefe de redacção do mesmo jornal, até ao seu encerramento e já depois do afastamento da tutela do partido. Seguiu para a redacção d' O Jornal (que desaparecido em 1993 se transformou na revista Visão), onde trabalhou seis meses antes de ingressar no Expresso, na década de 80, de que foi redactor até 1989. Fez parte do grupo de jornalistas que, com Vicente Jorge Silva e Jorge Wemans, deixam o Expresso para fundar o Público onde foi, sucessivamente, subdirector (1990-1996), director-adjunto (1996-1997) e director (1998-2009), com um lugar no respectivo Conselho de Administração (1998-2009). Deixou o cargo de director do Público no final de 2009, mantendo desde então uma coluna nesse jornal com o título Extremo Ocidental.
Dirige, desde 2011, a revista "XXI, Ter Opinião", anuário da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Colaborou e integrou o Conselho Editorial da revista Risco durante toda a sua existência, mantém-se como colaborador e membro do Conselho Editorial da revista Nova Cidadania, é fundador e membro da direcção do Observatório da Imprensa e membro do board do Fórum Mundial de Directores, no quadro da Associação Mundial de Jornais (WAN-IFRA), entre 2000 e 2009). Integra desde 2010 o colectivo do blogue Blasfémias.
É autor de vários livros- o primeiro dos quais, A Aposta no Homem (1985), foi escrito no quadro de uma equipa dirigida por Carlos Pimenta. Com o fotógrafo Maurício Abreu publicou O Homem e o Mar – O Litoral Português (1998), Rios de Portugal (1990), e Serras de Portugal (1994), abordando a defesa do património natural e cultural do país. Os textos que escreveu na sequência do 11 de Setembro de 2001, onde defende a intervenção militar no Iraque, foram reunidos no livro Ninguém é Neutro (2003). Em 2010 edita, em conjunto com D. Manuel Clemente, bispo do Porto, Diálogos em Tempo de Escombros[4] e, em 2011, é autor de um ensaio na colecção da Fundação Francisco Manuel dos Santos, "Liberdade e Informação".
Recebeu vários prémios ao longo da sua carreira, nomeadamente o prémio Gazeta de Jornalismo Ambiental (1995) e o Grande Prémio do Clube Português de Imprensa (1998).
SÉRGIO LUÍS CARVALHO
Publicou os romances “Anno Domini 1348” (Edição C. M. S., 1990; Prémio Literário Ferreira de Castro 1989; finalista do Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia, Cognac 2004 e finalista do Prémio Amphi de literatura Europeia Lille 2005), “As Horas de Monsaraz” (Campo das Letras, 1997), “El-Rei-Pastor” (Campo das Letras, 2000), “Os Rios da Babilónia” (Campo das Letras, 2003), “Retrato de S. Jerónimo) O Segredo de Barcarrota (2011) ou O Exílio do último Liberal (2012)
Licenciou-se em História (1981) e é mestre em História Medieval (1988).Foi Director Científico do Museu do Pão.
Publicou os romances “Anno Domini 1348” (Edição C. M. S., 1990; Prémio Literário Ferreira de Castro 1989; finalista do Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia, Cognac 2004 e finalista do Prémio Amphi de literatura Europeia Lille 2005), “As Horas de Monsaraz” (Campo das Letras, 1997), “El-Rei-Pastor” (Campo das Letras, 2000), “Os Rios da Babilónia” (Campo das Letras, 2003), “Retrato de S. Jerónimo) O Segredo de Barcarrota (2011) ou O Exílio do último Liberal (2012)
RENATO EPIFÂNIO
Renato Epifânio é Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e da Direcção da Associação Agostinho da Silva; Secretário-Executivo da Comissão das Comemorações do seu Centenário; investigador na área da "Filosofia em Portugal", com dezenas de estudos publicados. Tem Licenciatura e Mestrado em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; doutorou-se, na mesma Faculdade, com a dissertação Fundamentos e Firmamentos do pensamento português contemporâneo: uma perspectiva a partir da visão de José Marinho (IN-CM, no prelo). É autor das obras Visões de Agostinho da Silva (Zéfiro, 2006), A Via Aberta do Pensamento Português Contemporâneo (Zéfiro, no prelo) e Repertório da Bibliografia Filosófica Portuguesa (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2007), já em parte publicado na Philosophica, Revista do Departamento de Filosofia da F.L.U.L. Partilha, com Paulo Borges e Celeste Natário, a Direcção da Revista Nova Águia, sendo o Director da colecção com o mesmo nome na Zéfiro. Faz ainda parte da Comissão Coordenadora do MIL: Movimento Internacional Lusófono.
JORGE TELLES DE MENEZES
Poeta, tradutor, dramaturgo, cultor de spoken Word. Sintra tem despertado no autor e do muito que por sua vez o poeta nascido no Porto tem dado à Sintra que (o) adoptou: o seu nome é, com efeito, parte obrigatória do roteiro cultural sintrense, quer pela sua ligação regular às produções da companhia de teatro Tapa Furos e apoio dado a iniciativas literárias de interesse para a cidade quer pela poesia que faz ecoar na serra que Lord Byron tanto amou. Cultivando um género de espectáculos onde confluem diversas disciplinas artísticas – desde a poesia recitada e a representação à música ouvida e às artes plásticas, o grupo, em associação com o Teatro Tapa Furos, promoveu um conjunto de sessões “pantónicas”, espectáculos semi-espontâneos, próximo das jam sessions do Jazz, fundamentados na aspiração ao sincretismo patenteado nas composições do músico alemão Arnold Schönberg. As “pantónicas” mudaram certamente para sempre a forma de se dizer e de se fazer arte em Sintra. Jorge Telles de Menezes fez ouvir a sua voz de diseur também em outros momentos mais informais, como os das tertúlias poéticas organizadas no antigo restaurante Casa da Avó, acontecimentos mais espontâneos mas decerto igualmente importantes para a vida cultural sintrense.
À poesia e ao jornalismo literário – foi director interino do Jornal de Sintra, encontra-se ligado à criação de um novo jornal on-line, Selene Culturas de Sintra, e assina uma rubrica para a revista Nova Águia, intitulada “As Ideias Portuguesas de George Till” – junta-se uma prolífera actividade de tradutor . A obra literária publicada de Telles de Menezes enceta com uma edição bilingue de textos em prosa poética, Numa Cidade Estranha / In einer fremdem Stadt (Berlim, Edition Sonnenbarke, 1983, trad. dos poemas para alemão por Cornelia Fuchs) e passa, em 2003, por Selenographia in Cynthia (Lisboa, Hugin, 2003), um volume que congrega experimentações de uma voz poética surpreendente, tendo como pano de fundo as cenografias pré e pós-históricas da adoração à Sintra Lunar. Novelos de Sintra (Porto, Afrontamento, 2010) dá consistência à ideia de Sintra como lugar de utopia, destino de todos os poetas lunares.
JORGE TELLES DE MENEZES
Poeta, tradutor, dramaturgo, cultor de spoken Word. Sintra tem despertado no autor e do muito que por sua vez o poeta nascido no Porto tem dado à Sintra que (o) adoptou: o seu nome é, com efeito, parte obrigatória do roteiro cultural sintrense, quer pela sua ligação regular às produções da companhia de teatro Tapa Furos e apoio dado a iniciativas literárias de interesse para a cidade quer pela poesia que faz ecoar na serra que Lord Byron tanto amou. Cultivando um género de espectáculos onde confluem diversas disciplinas artísticas – desde a poesia recitada e a representação à música ouvida e às artes plásticas, o grupo, em associação com o Teatro Tapa Furos, promoveu um conjunto de sessões “pantónicas”, espectáculos semi-espontâneos, próximo das jam sessions do Jazz, fundamentados na aspiração ao sincretismo patenteado nas composições do músico alemão Arnold Schönberg. As “pantónicas” mudaram certamente para sempre a forma de se dizer e de se fazer arte em Sintra. Jorge Telles de Menezes fez ouvir a sua voz de diseur também em outros momentos mais informais, como os das tertúlias poéticas organizadas no antigo restaurante Casa da Avó, acontecimentos mais espontâneos mas decerto igualmente importantes para a vida cultural sintrense.
À poesia e ao jornalismo literário – foi director interino do Jornal de Sintra, encontra-se ligado à criação de um novo jornal on-line, Selene Culturas de Sintra, e assina uma rubrica para a revista Nova Águia, intitulada “As Ideias Portuguesas de George Till” – junta-se uma prolífera actividade de tradutor . A obra literária publicada de Telles de Menezes enceta com uma edição bilingue de textos em prosa poética, Numa Cidade Estranha / In einer fremdem Stadt (Berlim, Edition Sonnenbarke, 1983, trad. dos poemas para alemão por Cornelia Fuchs) e passa, em 2003, por Selenographia in Cynthia (Lisboa, Hugin, 2003), um volume que congrega experimentações de uma voz poética surpreendente, tendo como pano de fundo as cenografias pré e pós-históricas da adoração à Sintra Lunar. Novelos de Sintra (Porto, Afrontamento, 2010) dá consistência à ideia de Sintra como lugar de utopia, destino de todos os poetas lunares.
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